Funcionários do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) em Itabuna estão trabalhando há dois anos e meio sem que o município forneça equipamentos de proteção e fardamento, segundo o médico Cristiano Conrado. O profissional denunciou o caso ao Ministério Público do Trabalho e Ministério Público Estadual (MP-BA) e entregou ofício às coordenações médica e administrativa do Samu em Itabuna. No ofício ao qual o PIMENTA teve acesso, Conrado informa que não fará mais atendimento externo enquanto não forem adquiridos equipamentos de proteção individual (EPIs) e farda. Conrado salienta que os equipamentos de proteção não são “peças decorativas”. O fardamento possui sinalização reflexiva – evitando acidentes – e facilita a localização dos profissionais em áreas de difícil acesso. Os equipamentos de proteção, observa Conrado, evitam que os socorristas tenham “contato com sangue e outras secreções durante o socorro a pacientes gravemente feridos, além de “lesões e cortes por espinhos, galhos, lâminas de ferragens e outros perigos durante o atendimento”. A falta de EPIs também dificulta o trabalho do socorrista em área de acesso ruim. (Pimenta)
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