quarta-feira, abril 16, 2014

DayHORC - Quando a pálpebra pode atrapalhar a visão

A pálpebra superior caída de forma excessiva sobre os olhos, atrapalhando a visão, pode caracterizar uma doença conhecida como ptose palpebral e tem origem congênita ou adquirida. Podendo ocorrer em um dos olhos ou de forma bilateral, precisa ser diagnosticada e tratada pelo oftalmologista, evitando assim prejuízos à visão. A oftalmologista, especialista em Plástica Ocular, Josete Mendes Ferreira, (CRM – 16.514), fala sobre o tema e alerta para um dos principais sintomas que pode ser observados: a limitação na elevação do olho acometido. “O diagnóstico diferencial de outros tipos de ptose é realizado pelo oftalmologista de forma detalhada, principalmente com a anamnese, além da observação de fotos antigas”, descreveu o médico. Sobre a origem congênita, pode estar relacionada com a falta de desenvolvimento do músculo elevador e o tendão de sustentação da pálpebra superior. Para os casos adquiridos, estão comumente relacionados a problemas neuropáticos, a exemplo de alterações do nervo oculomotor, na junção neuromuscular, ou mesmo alterações locais na própria pálpebra. Outra informação que auxilia na detecção é o fato de a ptose palpebral ocorrer de forma isolada, ou mesmo associada a outras patologias, como a catarata congênita. O tratamento é dimensionado pelo médico de acordo com o quadro clínico de cada paciente, com destaque para a variação de severidade e prejuízo originado pela Ptose Palpebral. “Nos casos de Ptose palpebral severa, existe o comprometimento do campo visual e a tendência à elevação do queixo, na tentativa do paciente de posicionar o eixo visual. Casos que sinalizam risco de ambliopia ou olho preguiçoso, além dos casos esteticamente ruins podem culminar na indicação de cirurgia corretiva”, declarou a médica Josete.

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