Uma mulher, de 28 anos, grávida de oito meses morreu no início do mês após ter ficado três dias internada na Maternidade Municipal Amor Esperança, em Caldas Novas (GO) e pode ter sido enterrada com seu bebê ainda vivo. Ortenísia da Costa Dias não passou por uma cesariana para a retirada do feto e o corpo não foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), segundo apontam as investigações. Também só foi feita certidão de óbito da mãe. A família de Ortenísia denunciou o caso à polícia pois estranharam o fato dela ter sido enterrada com o feto na barriga. Além disso, desconfiaram de que houve falhas no atendimento médico que poderiam ter resultado na morte do bebê. A pedido da delegada responsável pelo caso, o corpo foi exumado nesse domingo pela Polícia Técnico-Científica. O resultado deve sair em dez dias. Casada e mãe de três filhos, Ortenísia estava grávida de oito meses quando sofreu um infarto no último dia 7 e foi levada a Maternidade Municipal Amor Esperança. Ficou internada por três dias mas no dia 10, não resistiu e morreu. A Secretaria de Saúde de Caldas Novas informou que os profissionais envolvidos no atendimento serão ouvidos para saber se havia possibilidade de ter salvado o bebê. Pra o advogado da família, o hospital cometeu dois erros graves: não ter feito a cesariana para tentar salvar a criança e caso o bebê estivesse morto, haveria a necessidade de fazer o registro do natimorto e expedir a certidão de óbito. A delegada explica que como a família não soube ao certo o que ocasiou a morte da mãe e se o bebê morreu antes ou depois dela e já que o IML não esteve no local, só a exumação do corpo forneceria as respostas e confirmaria se houve ou não negligência por parte do hospital. (Tribuna)
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