Sob intensa pressão de movimentos de sem-teto e após negociações entre PT e PSDB, a Câmara Municipal aprovou ontem, em primeira votação, o Plano Diretor de São Paulo --conjunto de diretrizes que planeja o crescimento da cidade nos próximos 16 anos.A proposta teve 46 votos a favor e 2 contra --de Toninho Vespoli (PSOL) e Gilberto Natalini (PV)-- depois de sem-teto protestarem por mais de 24 horas e até dormirem na sede do Legislativo para cobrar a aprovação do texto.Ele ainda terá que passar por segunda votação --que deve ocorrer até o fim do mês.A ideia geral do plano é incentivar a construção de edifícios altos ao longo dos grandes eixos viários com infraestrutura de transporte público --como perto de estações de metrô e corredores de ônibus-- e restringir a verticalização no miolo dos bairros.Ele também limita as vagas de garagem de novos prédios --uma forma de restrição ao carro e incentivo ao transporte coletivo que ganhou apoio após os protestos de junho.
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