terça-feira, junho 17, 2014

Chapa proporcional da oposição baiana sairá dividida

As negociações em torno da chapa majoritária que apoiará o ex-governador Paulo Souto (DEM) na corrida ao Palácio de Ondina já somam 11 partidos. Mas todas as agremiações confirmadas não deverão compor um chapão para concorrer à eleição proporcional, que diz respeito à disputa pelas cadeiras da Câmara Federal e da Assembleia Legislativa. As grandes legendas, a exemplo do PSDB e DEM, defendem a unidade, quanto as demais temem o risco de serem engolidas pelos puxadores de votos. O pré-candidato à reeleição, deputado federal Jutahy Magalhães Júnior (PSDB), apesar de achar ideal a unidade de todas as agremia­ções, reconhece que não há possibilidade de o feito ocorrer. “Em termos numéricos, o ideal seria uma chapa só, pois daí você faria pelo menos mais deputados, pois as sobras não seriam desperdiçadas. Mas eu acho que politicamente seria praticamente impossível fazer um chapão. Mas isso não terá implicação para o sucesso da majoritária”, destaca o tucano. O pré-candidato a deputado federal pelo DEM, Elmar Nascimento, defende a ideia. “Com uma só coligação, com certeza ampliaríamos o número de eleitos na Assembleia e no Congresso”, disse. Questionado sobre a ideia do chapão, em entrevista à Tribuna, o ex-governador Paulo Souto se manteve isento. Confirma o diálogo, mas não declara o favoritismo. “Os partidos estão conversando e a situação está praticamente definida. Eles vão fazer as melhores combinações que possam proporcionar o maior número de deputados como também favorece a disputa da majoritária”, salienta.

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