Após um mês avaliando o Presídio Central, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou relatório que recomenda a desocupação completa no prazo de seis meses. O documento, obtido por Zero Hora, relata em detalhes mazelas como o caos sanitário e o controle de cinco facções criminosas sobre a massa carcerária.— Implodir o Presídio Central é uma questão de honra para o povo gaúcho — afirma João Marcos Buch, juiz da Vara de Execuções Penais e corregedor do Complexo Prisional de Joinville, responsável pelo relatório.Os problemas começam na divisão entre os presos. Não há distinção entre detentos condenados e temporários. O critério é a facção criminosa a que pertencem, seguido da região em que vivem ou se pertencem a duas minorias com setores próprios: drogados ou homoafetivos.
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