Um otimismo pouco comum aos economistas, e distante das visões de curto prazo, emana da voz experiente do ex-diretor de Dívida Pública do Banco Central, Carlos Thadeu de Freitas. Chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio, ele acredita que o governo demorou, mas "entrou na ortodoxia, nos livros" e está corrigindo os rumos. E, por isso, o pior já passou: "Mas não quer dizer que o próximo ano será bom. Acredito que será bem moderado". Para Carlos Thadeu, os acertos feitos desde o ano passado— como segurar a inflação por meio da taxa de juros— já estão gerando resultados. Que, em breve, deverão ser suficientes para baixar o mau humor. "Esses ajustes podem vir a melhorar os índices de confiança dos empresários e dos consumidores. Não quer dizer que os consumidores vão sair comprando e os empresários vão começar a investir. Mas mostra que aquele ar de piora vai ficando para trás". Segundo Carlos Thadeu , o país está entrando em "velocidade de cruzeiro", sem o "crescimento chinês" do comércio nos últimos anos.
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