A Caixa Econômica Federal quer ampliar a oferta de penhor e, para isso, vai trocar a avaliação de joias feita por funcionários por um serviço automatizado. Serão usados os espectrômetros, que identificam, por fluorescência de raios X, as ligas metálicas das joias. Responsável por este tipo de financiamento há 80 anos, a Caixa espera mais que dobrar o número de agências que vão oferecer o produto aos clientes. A meta é oferecer o penhor em mil agências até o fim de 2015. Hoje, o banco tem 4.117 agências e apenas 463 oferecem esse tipo de financiamento. O penhor express será testado primeiro em quatro cidades do Estado de São Paulo (Barueri, Itaquaquecetuba, Taboão da Serra e Itapecerica da Serra) e duas do Rio de Janeiro (Belford Roxo e Queimados). A Caixa penhora joias em ouro e prata, pérolas, diamantes, relógios, canetas e utensílios de prata. O valor de avaliação considera apenas o peso e a qualidade do material. Não são considerados para determinar o valor a ser emprestado o trabalho de um designer ou o valor sentimental de uma joia de família, por exemplo. O banco empresta de 10% a 85% do valor de avaliação do bem. Apenas em casos muito especiais, de clientes que têm bom histórico de crédito, o empréstimo pode ser de até 130% do valor do bem. (O Globo)
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