quarta-feira, julho 30, 2014

Do autoexame ao diagnóstico do câncer, foram 18 meses. Agora, paciente aguarda há dois meses pela radioterapia


Um ano e meio se passou entre a primeira suspeita e a biópsia que confirmou o câncer de mama. Outros nove meses escorreram entre os dedos de Maria Neide Aquino, de 51 anos, até a cirurgia para a retirada do tumor de 11 centímetros, que precisou ser reduzido previamente por meio de quimioterapia para viabilizar a operação. E lá se foram mais dois meses até a paciente ser inscrita no Sistema de Regulação (Sisreg) de vagas para fazer a radioterapia e reduzir os riscos de reincidência da doença. Desde então, outros dois meses voaram, sem nenhuma resposta. A saga de Neide mostra que a fila da radioterapia é apenas um dos gargalos que distanciam os pacientes da cura, apesar dos avanços na medicina e das campanhas de prevenção.Mais de 70% dos casos de câncer de mama no Brasil são diagnosticados tardiamente, reduzindo as chances de cura de 95% para 30%. 

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