Palestra alerta para os riscos das hepatites virais
Informar e orientar a população quanto à prevenção, diagnóstico e tratamento das principais hepatites virais foi um dos objetivos da palestra realizada pelo Centro Integrado de Saúde Sexual (CISS). O evento, realizado na tarde de quarta-feira (30), no auditório do Centro de Saúde de Canavieiras, reuniu tatuadores, manicures e demais profissionais de salões de beleza e estética. O encontro fez parte das atividades do Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais (28 de julho) com a finalidade de alertar e mobilizar determinados grupos sobre os riscos da doença. Na palestra, a enfermeira Carlas Martins e a psicóloga Lucinda Melo fizeram um alerta sobre as formas de prevenção, transmissão, do tratamento e a importância do diagnóstico precoce.
Segundo a secretária municipal da Saúde, Roberta Barros, as hepatites virais são doenças silenciosas e a cada dia cresce o número de pessoas infectadas, tanto que hoje existem políticas públicas para a prevenção e tratamento. De acordo com a secretária, devido ao alto índice de diagnóstico, o Programa Nacional para a Prevenção e Controle de Hepatites Virais foi integrado ao Departamento de DST e Aids. As palestrantes informaram, ainda, que o diagnóstico das hepatites virais é uma prioridade do Ministério da Saúde, que disponibilizou os testes de diagnósticos em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Em Canavieiras, qualquer pessoa pode realizar o teste rápido no Centro Integrado de Saúde Sexual (CISS), bastando agendar sua realização. O diagnóstico precoce da doença proporciona o acesso ao tratamento em tempo adequado, prevenindo as complicações da infecção crônica (cirrose, câncer e transplante de fígado). Atualmente os serviços do Ministério da Saúde oferecem, sem qualquer custo, medicamentos para o tratamento das hepatites B e C a cerca de 30 mil pacientes. O acometimento das hepatites estão relacionadas a vários fatores, de acordo com seus grupos. Na hepatite “A” – condições de higiene e falta de saneamento básico; hepatite “B” – a maior proporção é a transmissão por via sexual e sua melhor forma de prevenção é vacina, associada ao uso de preservativos. Milhões de pessoas só percebem que têm essas doenças quando elas se manifestam de forma mais grave. Na hepatite “C”, a principal forma de transmissão se dá por contato com sangue (compartilhamento de objetos como alicates de unha, lâminas de barbear, agulhas, seringas, equipamentos para tatuagem e uso de drogas. Já a principal forma de transmissão da hepatite D se dá através da via sexual. Somente as pessoas portadoras da hepatite B têm o risco de se infectar com a hepatite “D”. A transmissão da hepatite “E” ocorre por meio da água ou alimentos contaminados pelo vírus.
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