quarta-feira, agosto 20, 2014

Barcelona continua impedido de contratar até 2016

Fifa rejeita um recurso apresentado pelo Barcelona e o clube fica proibido de fazer novas contratações até 2016, além de ser multado em R$ 1 milhão pela contratação ilegal de jogadores estrangeiros menores de idade para atuar pelo clube. A decisão da Fifa, porém, veio em um momento conveniente e só ao final do período de contratações da janela europeia. Isso permitiu que o clube se reforçasse com dez integrantes: Alen Halilovic (Dinamo de Zagreb), Thomas Vermaelen (Arsenal), Rafinha (Celta), Gerard Deulofeu (Everton), Ter Stegen (Borussia Mönchengladbach), Ivan Rakitic (Sevilla), Claudio Bravo (Real Sociedad), Luis Suárez (Liverpool) e Jeremy Mathieu (Valencia). Nos casos de Rafinha e de Deulofeu, trata-se de um retorno de jogadores que haviam apenas sido emprestados a outros clubes. Além dos atletas, o clube também contratou o novo treinador, Luis Enrique. A medida reabre a polêmica em relação à compra de menores pelos grandes clubes e pode ter um impacto direto em dezenas de brasileiros. Segundo o Estado apurou, mais de cem garotos brasileiros estão hoje na Europa trazidos pelos poderosos times do continente. A Fifa não aponta quais foram os menores contratados e que violaram as regras no Barcelona. Mas alerta que as transferências ocorreram desde 2009 e parte das multas também foi aplicada sobre a Federação Espanhola de Futebol justamente por ter autorizado o registro desses jovens jogadores. O Barcelona insiste em declarar seu orgulho diante da escolinha que criou e que fez surgir craques como Lionel Messi, Iniesta e Xavi. Mas, agora, é o próprio princípio que é questionado e a reputação da La Masia colocada em xeque. A pena imposta pela Fifa contra o Barcelona é de 450 mil francos suíços, enquanto a Federação foi sancionada em 500 mil francos. No total, dez menores entre 2009 e 2013 foram contratados de forma ilegal. O Barcelona tentou reverter a decisão original nesta semana, apresentando um recurso. Mas, nesta quarta-feira, a Fifa anunciou que rejeitava o apelo.

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