O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, admitiu ontem ao GLOBO que o bloqueio de bens da presidente da Petrobras, Graça Foster, poderá inviabilizar a permanência dela no comando da estatal. Esse foi o motivo que levou Adams a ir pessoalmente ao Tribunal de Contas da União (TCU), anteontem, para impedir que o bloqueio fosse aprovado pela corte no processo que apura prejuízos à estatal na compra da refinaria de Pasadena.A ofensiva do governo para blindar a presidente da Petrobras, com um périplo de Adams por todos os gabinetes dos ministros do TCU, surtiu um efeito prático. Dois ministros estavam prontos para apresentar votos em separado que proporiam a derrubada de um eventual bloqueio dos bens de Graça Foster.- (O bloqueio) inviabilizaria a gestão dela porque tiraria a sua legitimidade. Como é que uma pessoa tem a responsabilidade de gerir bilhões de reais, tem competência de decisão em relação a esse volume de recursos se tem seu patrimônio bloqueado? Afeta a legitimidade dela.
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