terça-feira, agosto 05, 2014

Lideranças cobram quase R$ 50 mil para campanha em bairro de Salvador


Não é à toa que a candidata ao Senado, a jurista Eliana Calmon (PSB), repete exaustivamente em público que os partidos políticos, determinados candidatos e lideranças comunitárias transformaram a política em um “balcão de negócios, movimentador de muito dinheiro”.A socialista, durante visita a Tribuna, apresentou, com exclusividade, a organização do trabalho que garante a realização das atividades eleitorais e quantidade de votos específicos por valores determinadas a coordenadores, distribuídos em bairros de Salvador e cidades próximas a capital.“Essas lideranças fazem uma planilha de custos e estabelecem pagamento de 50% adiantado e ainda compõem outras cláusulas. Eles cobram para fazer a campanha e conseguir os votos, mas no texto diz ainda que a boca de urna não está inserida, seria outro acerto. Boca de urna é crime. Essa proposta veio escrita e está muito bem organizada. Eu acho que isso representa um perigo”, alertou.

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