A Organização Mundial da Saúde (OMS) tomou, ontem, a decisão de autorizar o uso de medicamentos experimentais para tratar e combater a epidemia de ebola que tomou conta da África Ocidental, matando 1.013 pessoas desde dezembro. Após dois dias de debate com especialistas, a agência ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) considerou "ética" a prescrição de "tratamentos cuja eficácia ainda não foi demonstrada, assim como os efeitos colaterais" e estabeleceu critérios que devem guiar esse tipo de intervenção. Transparência sobre todos os aspectos da terapia, consentimento do paciente, confidencialidade e preservação da dignidade estão entre os princípios indicados, em nota, pela entidade.A decisão veio depois de os Estados Unidos e a Espanha terem tratado três pacientes infectados na Libéria com ZMapp, uma substância criada pela empresa de biotecnologia Mapp Biopharmaceutical, sediada em San Diego.
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