Um apartamento de R$ 8 milhões no Leblon a poucos metros da praia, quadros de Di Cavalcanti, Cândido Portinari e Iberê Camargo, R$ 67 milhões na conta do banco e até um time de futebol na primeira divisão estadual. Esses são alguns dos bens que compõem a polpuda lista de patrimônio dos suplentes de senador, os candidatos mais ricos desta eleição. Na média, os primeiros-suplentes declararam ter fortuna de R$ 7,3 milhões - mais de 15 vezes o patrimônio médio de todos os 25 mil candidatos registrados para concorrer neste ano.Os suplentes compõem a chapa do candidato a senador e exercem o mandato caso o titular seja afastado por motivos de saúde ou peça licença para concorrer a outro cargo público (como o governo de um Estado) ou assuma um ministério, por exemplo.A explicação de por que razão eles são tão mais ricos que a média está na ponta da língua dos políticos. "O primeiro-suplente normalmente é um cara muito rico porque é quem banca a campanha do senador.
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