segunda-feira, agosto 04, 2014

Uesc dá inicio ao novo Plano Nacional de Educação

A Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC promove, hoje (4) e amanhã(5) o Seminário sobre o Plano Nacional de Educação. Trata-se do inicio do movimento de socialização e de discussão sobre as determinações e orientações do novo PNE frente aos desafios da Educação Básica e Superior, em todas as dimensões, destacou a reitora Adélia Pinheiro na abertura do evento realizado pelo Departamento de Ciências da Educação(DCIE), União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação(UNCME) e Pro-reitora de Graduação da UESC. O evento foi aberto no Centro de Arte e Cultura da Universidade com a palestra abordando o "Plano Nacional de Educação: cenários, expectativas e desafios" apresentada pelo Coordenador do Forum Nacional de Educação e Secretário Adjunto do Ministério da Educação, Francisco das Chagas Fernandes.A segunda palestra apresentada por Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, abordou "O financiamento da educação no Plano Nacional de Educação: desafios na qualidade da educação para a próxima a década". A professora Íria Brzezinski, titular da PUC Goiás e representante da Anfope, apresentou a terceira palestra sobre "Formação de professores: currículo, modalidades e desafios do Plano Nacional de Educação". Plano Nacional de Educação (PNE) foi publicado na edição extra do "Diário Oficial da União" do dia 16 de junho. O documento que estabelece as estratégias das políticas de educação para o Brasil, pelos próximos dez anos foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff, no dia 25 de junho, sem vetos à versão que foi aprovada pelo Congresso Nacional. Um dos principais pontos do plano é a ampliação do financiamento da educação pública, chegando, em até dez anos, a 10% do Produto Interno Bruto (PIB). Como estratégias para atingir essa meta, o PNE propõe garantir fontes de financiamento, entre elas os recursos da exploração de petróleo e gás natural, aumentar o acompanhamento da arrecadação do salário-educação e instituir um Custo Aluno-Qualidade, estipulando um padrão mínimo de "insumos indispensáveis ao processo de ensino-aprendizagem" e multiplicando esse valor pelo número de alunos registrados pelo Censo Escolar.

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