Pelo menos catorze membros do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) morreram nesta terça-feira na explosão de um foguete em que eles estavam injetando gás cloro. A explosão aconteceu ao norte de Bagdá e evidencia, pela primeira vez, o uso de uma substância química no conflito iraquiano. Desenvolvido pela Alemanha durante a I Guerra Mundial, o gás cloro, quando inalado, atua nos pulmões e tem um efeito rápido, causando sérias lesões, dificultando a respiração e provocando a morte por asfixia. Fontes de segurança iraquiana informaram que outros sete extremistas ficaram feridos no incidente com a ‘bomba suja’ – arma química feita de maneira rudimentar. Os extremistas estavam manipulando o material nas proximidades da cidade de Duluiya, a cerca de 90 quilômetros de Bagdá. Também em Duluiya, quatro membros das forças de segurança iraquianas e milicianos xiitas sofreram sintomas de asfixia ao inalar o gás cloro que emanou da explosão dos artefatos. O gás cloro, até então inédito nos conflitos do Iraque, já tinha sido usado na guerra civil da Síria, como denunciou recentemente a Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ). (Veja)
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