O real foi a moeda que mais se valorizou ontem entre as mais de três dezenas de divisas importantes. O pano de fundo global favorecia a apreciação: a aversão a risco que imperou sexta-feira por causa da fragilidade econômica da zona do euro foi substituída por um apetite frugal estimulado por indicadores melhores sobre a China. Mas o fator que fez a diferença mesmo foram os últimos lances da corrida eleitoral. O dólar e os juros futuros fecharam com fortes quedas em razão de nova pesquisa pró-Aécio e dos apoios que o candidato recebeu de Marina Silva e da família de Eduardo Campos. Mas os três fatores não foram "precificados" em sua plenitude. O dólar caiu 1,27%, cotado a R$ 2,3927, mas poderia ter mergulhado muito mais se o mercado tivesse confiança na vitória do tucano.
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