Os bancos citados nos documentos da consultoria internacional PwC foram econômicos em suas respostas ao serem consultados pela Folha a respeito de suas operações em Luxemburgo. Todos negam ter celebrado acordos para pagar menos tributos no Brasil.O Itaú, que responde agora pelo Unibanco (as duas instituições se fundiram em 2008), declarou, por meio de nota: "Conforme as regras vigentes, o lucro de suas subsidiárias no exterior é tributado no Brasil. Ainda de acordo com essas mesmas regras, o imposto devido no Brasil pode ser compensado com o imposto efetivamente pago no exterior"."Desse modo, eventual redução de imposto devido no exterior não terá efeitos no Brasil, uma vez que o lucro obtido continuará a ser tributado no Brasil. Assim, em relação às operações de Luxemburgo, o documento mencionado relaciona-se unicamente a regra fiscal específica de Luxemburgo, e, ainda que possa ter efeitos sobre o imposto ali devido, não interfere com o imposto devido no Brasil, que continuará devido sobre o lucro apurado naquela subsidiária."
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