No final de 2011, Wagner Dornelles Pereira, então com 29 anos, recebeu uma proposta para mudar de emprego. Mesmo ainda cursando a faculdade de Administração de Empresas, teria a oportunidade de trabalhar em uma função de destaque na área de logística de uma rede de locadora de veículos. Antes de começar no novo emprego, em Porto Alegre, resolveu descansar uns dias na Guarda do Embaú, no litoral catarinense. Na noite de 29 de dezembro daquele ano, porém, ao deixar um bar do balneário, foi surpreendido por um tiroteio. Uma bala perdida o atingiu na cabeça. O rapaz sobreviveu, mas perdeu os movimentos do corpo e a fala.A tragédia levou o pai de Wagner a parar de trabalhar para cuidar do filho, e hoje a família se mantém com a ajuda de rifas e doações. O caso ilustra como a epidemia de violência no país produz também impactos financeiros.
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