quarta-feira, novembro 05, 2014

Putin lidera lista de poderosos da 'Forbes'; Dilma em 31º

O presidente Vladimir Putin volta a ocupar a primeira posição do ranking dos mais poderosos do mundo divulgado pela revista Forbes, pelo segundo ano consecutivo. O russo aparece à frente de Barack Obama, repetindo as colocações da lista de 2013. A Forbes lembra que Obama se encaminha para a reta final de seu governo abalado tanto pela crise do Ebola como pelo surgimento do Estado Islâmico, “que ameaça minar todos os ganhos de 9 anos de guerra no Iraque que custaram a vida de 4.500 americanos”. “Uma palavra resume seu segundo lugar no ranking: cautela. Ele tem o poder, mas tem sido cauteloso demais para exercê-lo plenamente”, define a revista. Nesta terça, outra má notícia para o presidente americano, que terá pela frente mais dois anos de mandato sem maioria em nenhuma das Casas do Congresso depois que os republicanos passaram à frente no Senado. Enquanto isso, a Rússia de Putin “parece cada vez mais um Estado nuclear nocivo, rico em energia, que tem um chefe incontestável, imprevisível e irresponsável que não se constrange com a opinião mundial ao perseguir seus objetivos”. As cinco primeiras posições ficaram inalteradas, com o presidente da China, Xi Jinping, em terceiro lugar, o papa Francisco em quarto e a chanceler alemã Angela Merkel na quinta colocação. A presidente Dilma Rousseff aparece na 31ª posição, à frente do bilionário Rupert Murdoch e da chefe do FMI, Christine Lagarde. Dilma, no entanto, sofreu uma queda significativa: na lista anterior, ocupava o 20º lugar do ranking. No perfil de Dilma, a publicação lembra que ela precisou disputar um segundo turno para garantir mais um mandato e cita a controvérsia sobre os gastos com a Copa do Mundo e a recessão como fatores que “impactaram a popularidade da líder da sétima maior economia do mundo”. O texto menciona ainda o encontro com o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante a Copa, como uma “tentativa de reparar o relacionamento que azedou com as informações sobre a espionagem da NSA no ano passado”.

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