Embora reafirme que o setor elétrico brasileiro se encontre em "equilíbrio estrutural", o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) ampliou ontem o risco de déficit de energia para 2015 nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste para 5%, valor considerado o limite aceitável pelas regras de operação do setor elétrico. Na última avaliação, em setembro, o valor estava em 4,8%. Para 2014, o risco em todas as regiões é considerado inexistente, mas as térmicas continuam sendo usadas a plena carga, para poupar água nos reservatórios das hidrelétricas. Para especialistas, projeções do governo são otimistas. "Análises prospectivas de desempenho do sistema para o período 2015 a 2018 (...) apontam valores para o risco de qualquer déficit de energia em2015, nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, da ordem de 5,0% e 0,7%, respectivamente, os quais atendem ao critério de planejamento estabelecido pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Energética)", afirmou ontem o CMSE, que é composto por órgãos gestores do setor elétrico.
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