quinta-feira, novembro 27, 2014

Subserviência

Dizer que a Difusora é uma grande rádio, ninguém pode contestar. Agora, afirmar que que é uma grande empresa, é uma mentira deslavada. Sei que alguns radialistas da RD, sem noção, vão me criticar, mas o que escrevo aqui, inclusive como ouvinte, é a verdade. Como pode uma empresa demitir dezenas de companheiros e não pagar nada a ninguém, absolutamente nada? São mais de 20 processos trabalhistas, alguns sentenciados e não pagos. O funcionário de hoje, que elogia o "mau patrão", será o demitido de amanhã (porque ninguém é eterno).. Acorda gente! é lógico que ninguém de sã consciência vai cobrar, ao microfone, o pagamento dos colegas demitidos, mas dizer que a direção da Difusora é um exemplo de moralidade, aí eu não dá pra engolir. Pra onde vai a credibilidade de um comunicador que brada por Justiça? Estou escrevendo essas linhas, porque ontem (26), aconteceu um jantar de confraternização de final de ano antecipada, e hoje, comunicadores responsáveis pelo sucesso de audiência, rasgavam elogios aos donos da RD, esquecendo dos colegas que foram demitidos e não indenizados. Demissão é normal, mas pagar, só empresa séria o faz. Não é o caso dos empresários da Difusora. Ontem, por exemplo, em uma audiência no TRT, um ex advogado da rádio, cobrava pelos serviços prestados, deixando o representante da Difusora, em saia justa. O modelo de programação implantado na emissora, líder há mais de duas décadas, deveria servir de incentivo para que os atuais gestores procurassem resolver as pendências administrativas da RD que só crescem. Aproveitem a presença de João Lourenço, que está na cidade, e cada um faça a sua parte; peça por seus companheiros, porque estes, com certeza, vão pedir por você amanhã.

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