O Instagram eliminou de uma vez só nesta quinta-feira (18) milhões de contas que a rede social fotográfica considerava falsas --muitas das quais criadas automaticamente para inflar o número de seguidores. Em consequência, celebridades e contas comuns com grande número de fãs no aplicativo verificaram um enxugamento na sua popularidade virtual. Neymar, por exemplo, perdeu cerca de 300 mil seguidores, número próximo do de Cristiano Ronaldo. Outro desdobramento do fato (junto com outras razões) foi o aumento na estimativa de valor de mercado da companhia, que pertence ao Facebook desde 2012: dos anteriores US$ 19 bilhões, passou para US$ 35 bilhões, segundo a instituição financeira Citigroup. A conta da própria empresa foi a que mais perdeu adeptos, encolhendo de 64 milhões para 45 milhões, segundo uma lista compilada pelo site. Segundo o levantamento, a média entre as principais cem contas mundialmente no Instagram perderam uma média de 7,7% de sua base de fãs (ou 672 mil deles). A medida causou revolta em alguns dos usuários, que estão reclamando nas redes sociais (inclusive no próprio Instagram, nos comentários das fotos do perfil da companhia). "Odeio vocês", escreveu uma usuária. "Vamos todos seguir uns aos outros para conseguir nossos seguidores de volta!", propôs outro. Como notou o site "The Verge", o rapper americano Ma$e apagou seu perfil no aplicativo depois de ter perdido 1,5 milhão do 1,6 milhão de seguidores que tinha. Akon, outro cantor, perdeu 56% de seus fãs na rede. Acredita-se que os que mais perderam seguidores, proporcionalmente, possam ter-se valido de práticas ilegítimas para aumentar seu número de fãs, pagando a empresas ou indivíduos para que usassem perfis-fantasma para isso.
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