segunda-feira, dezembro 01, 2014

"Se Dilma for coerente, tem que tirar banda podre da Petrobras"

Atuante nos setores de energia e meio ambiente, o físico Luiz Pinguelli Rosa integrou o "núcleo duro" da equipe que definiu o programa energético petista para o primeiro mandato de Lula. Mas deixou o governo um ano depois, porque não garantia votos no Congresso, segundo a versão corrente à época. Hoje diretor da Coppe/UFRJ, vê no loteamento político a raiz para as denúncias de corrupção na Petrobras, mas acredita que a crise atual pode significar uma mudança positiva na gestão das estatais do país. "Essa é a vantagem desse escândalo, que botou a história em evidência e não há alternativa que não mudar essa prática", afirma ele, que se diz perplexo diante dos valores relacionados às denúncias na empresa. Na sua opinião, o segundo mandato Dilma herda, no setor energético, problemas criados em seu primeiro mandato, como a demora em acionar as térmicas para poupar água nas hidrelétricas e a falta de programas de conscientização do uso da eletricidade. "Mas ficamos esperando chover...", comenta.

Nenhum comentário: