O segundo protesto do MPL (Movimento Passe Livre) contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo terminou com bombas, corre-corre e ao menos 15 prisões nesta sexta-feira (16). O ato, que começou na avenida Paulista, transcorria pacífico até a sede da prefeitura, no viaduto do Chá, no centro. Lá, a Polícia Militar dispersou a manifestação com grande quantidade de bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo. A corporação afirma que reagiu a um ataque de rojão lançado por manifestantes, ato que não foi presenciado pela reportagem. "A tropa teve que agir para se defender", disse o major Victor Fedrizzi. Com as bombas lançadas por PMs, ativistas também atiraram pedras e rojões contra os policiais. Na confusão, várias pessoas passaram mal com o gás. Uma manifestante chegou a ficar desacordada e foi atingida por spray de pimenta por policiais, quando era socorrida. De acordo com o MPL, ao menos cinco ativistas foram levados para o Hospital das Clínicas. Manifestantes se dispersaram pelas ruas do centro, onde houve pequenos focos de confusão. Segundo a polícia, ao menos três agências bancárias foram depredadas. O protesto reuniu 3.000 pessoas, conforme a PM, número contestado pelo Passe Livre, que fala em 20 mil. Segundo o grupo, o ato foi menor que o primeiro, o da sexta (9), quando a corporação calculou 5.000 pessoas e o movimento estimou 30 mil.
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