O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, delator da Lava-Jato, confessou à Polícia Federal ter recebido US$ 1,5 milhão durante as negociações para a compra da Refinaria Pasadena, nos Estados Unidos. Ele afirmou que recebeu a oferta do lobista Fernando Antonio Falcão Soares, Fernando Baiano, braços do PMDB no esquema. O dinheiro serviria para que o ex-diretor "não atrapalhasse o negócio".Em depoimento feito em setembro e divulgado nesta quinta-feira, Costa afirmou que o então diretor de Serviço da Petrobras Renato Duque - indicado pelo PT - seria o responsável pelas obras de adequação da refinaria. O delator afirmou que esse contratos seriam entregues a duas das empreiteiras alvos da Lava Jato, Odebrecth e UTC Engenharia."Quanto à Refinaria de Pasadena, não foi um bom negócio, pois a mesma era feita para processar petróleo leve, enquanto a Petrobras exportava petróleo pesado; que para Pasadena poder processar o petróleo do tipo que a Petrobras exportava, precisaria de uma adequação que poderia custar de um a dois bilhões de dólares", diz a transcrição do depoimento.
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