A presidenta Dilma Rousseff defendeu ontem o ajuste fiscal em andamento neste primeiro momento do novo mandato como condição para dar continuidade ao projeto trabalhista iniciado em 2003, com eleição do presidente Lula. Na primeira reunião com seu novo ministério, Dilma também prometeu encaminhar ao Congresso projetos que prescrevam a punição de corruptos, mas defendeu que a Petrobras e as empresas privadas sejam preservadas. Depois de descrever fatores externos e internos que abalaram a economia brasileira — a crise internacional e a seca no país — a presidenta justificou o rombo nas contas públicas como mecanismo usado pelo governo para proteger o emprego e a renda da população brasileira. "Nós absorvemos a maior parte das mudanças no cenário econômico e climático em nossas contas fiscais para preservar o emprego e a renda. Nós reduzimos nosso resultado primário para combater os efeitos adversos desses choques sobre nossa economia e proteger nossa população", argumentou Dilma.
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