segunda-feira, janeiro 05, 2015

"Perspectivas de crescimento, e muito baixo, só em 2017"

Doutor e livre docente pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP), o economista Affonso Celso Pastore, que já presidiu o Banco Central de1983 a 1985, não duvida do acerto da escolha de Joaquim Levy para fazer a correção de rumo da política econômica do governo Dilma Roussef. Ele diz que no plano de voo do ajuste fiscal haverá turbulências, mas achaque a presidenta Dilma manterá o curso — a inflação vai bater 7% e só converge para a meta de 4,5% em 2017; o crescimento do país este ano será ainda menor que o de 2014; e a taxa de investimento não sobe mais que os atuais 17% do PIB. "Ou a presidente Dilma morde a bala, aguenta o Levy e passa um ano ou dois de ajuste para colocar o Brasil em rota de retomada com estabilidade de preços, no terceiro e no quarto ano, ou ela desiste. No meu plano de voo, ela não tem saída, a não ser morder a bala e apoiar o Levy. Eu espero que seja feito isso".

Nenhum comentário: