quinta-feira, janeiro 01, 2015

Taxista percebe golpe, desvia para delegacia, e trio acaba preso

Um taxista que transportava uma idosa que caiu no golpe do falso sequestro levou policiais da 32ª DP (Jacarepaguá) a prender três suspeitos - dois homens e uma mulher -, nesta quarta-feira, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Allan Clayderman Duarte dos Santos, de 25 anos, Tiago da Paixão Silva, de 25, e a esposa dele, Fernanda da Silva Cidade, de 28, foram autuados em flagrante na delegacia. Todos os três já tinham passagens anteriores por estelionato. Segundo o delegado Alexandre Magalhães, a vítima, uma idosa de 62 anos moradora do bairro do Leblon, na Zona Sul, recebeu telefonemas dizendo que sua filha fora sequestrada. Os bandidos exigiam dinheiro para libertá-la. A mulher pegou a quantia que tinha em casa - R$ 150 -, joias e pegou o táxi rumo a Jacarepaguá, conforme os criminosos a orientaram. No caminho, o taxista percebeu o nervosismo da idosa e notou que ela havia caído num golpe. - Ele, então, em vez de seguir para a Praça Jauru, onde era o ponto de encontro, veio até a delegacia e relatou o que estava acontecendo aos policiais. De imediato, resolvemos agir. A vítima permaneceu conversando por telefone com os bandidos enquanto seguia no táxi para o local indicado. Nós os seguimos numa viatura descaracterizada - contou o delegado Alexandre Magalhães. Segundo ele, ao chegar à praça, a idosa foi orientada a colocar o dinheiro e as joias numa sacola plástica e colocá-la num canteiro em frente a uma farmácia:- Nós logo vimos os três acusados conversando, rindo muito enquanto falavam ao celular. Ficamos observando. Quando eles pegaram a sacola, demos voz de prisão. Os bens da vítima foram todos recuperados. Ainda de acordo com Magalhães, a baixa quantia que a vítima levava para o pagamento do resgate indica o oportunismo desse tipo de golpista. - Eles querem o tanto que a pessoa tem disponível e se aproveitam do nervosismo para saber qual é essa quantia. A idosa, por exemplo, estava completamente desorientada. No caso dela, eram R$ 150. Mas podiam ser R$ 10 mil - disse o delegado.

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