Passageiros podem enfrentar atrasos nos principais aeroportos do país, na manhã desta quinta-feira, com a ameaça de aeronautas e aeroviários de realizar uma paralisação de 60 minutos - entre 6 horas e 7 horas. O objetivo da greve-relâmpago é pressionar as empresas aéreas a atender as revindicações dessas categorias, que englobam 70 mil trabalhadores, entre pilotos, comissários, mecânicos, engenheiros de voo, agentes de check in, operadores. Para evitar maiores transtornos, o SNEA foi à Justiça e obteve uma liminar do Tribunal Superior do Trabalho (TST) garantindo o efetivo mínimo de 80% em seus postos. O descumprimento da decisão, pode resultar em multa diária de R$ 100 mil. Uma audiência de conciliação está marcada para sexta-feira, no TST, em Brasília.Esses trabalhadores têm data-base em 1º de dezembro e as negociações com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) começaram em outubro. Mas as conversas chegaram a um impasse na semana passada, quando uma assembleia decidiu pela paralisação. Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac), aeronautas e aeroviários querem um reajuste real de 8,5% nos salários, além da reposição da inflação.
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