As aulas na rede pública de ensino do DF começaram há nove dias, mas parte dos 470 mil alunos matriculados não teve matérias essenciais, como português e matemática. Faltam ainda profissionais de sociologia, inglês, espanhol, física e artes. O deficit, de acordo com a Secretaria de Educação, é de 3,5 mil docentes. Depois de o ano letivo começar atrasado e uma greve adiar ainda mais o início, os estudantes sofrem com a escassez de profissionais. O problema se soma a cadeiras quebradas, falta de livros, merenda precária e infraestrutura deficiente. Há, ainda, 106 ônibus parados na garagem da TCB. Os veículos deveriam atender os alunos de escolas especiais e integrais, mas falta concluir o processo de contratação dos motoristas.Impedido de contratar até maio por estar no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Governo do Distrito Federal conseguiu autorização do Tribunal de Contas do DF, na última quinta-feira, para chamar os temporários a fim de suprir as carências diárias geradas por licenças e atestados.
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