Família de pastor evangélico viaja após drama em Ilhéus

A família Baldini viaja nesse momento para Capinas (SP) após o drama que viveu no Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus. Contamos a história deles ontem (23). O Pastor Jonas e a esposa Dayane tentaram viajar com seus dois filhos, Lucas e David, no último sábado (21), mas, não conseguiram. A GOL não permitiu o embarque. Jonas comprou as passagens no dia 2 de março. Pagou apenas R$ 400 numa promoção. Lucas não tinha dois anos quando seu pai efetuou a compra, completou essa idade quatro dias depois. Na hora do embarque, a companhia aérea informou que a passagem da criança também seria cobrada, pois ela já tinha 2 anos. Naquela circunstância o novo tíquete custaria R$ 900. Ou seja, mais que o dobro do preço pago por toda a família. A família contou com o auxílio de pessoas solidárias para se hospedar numa pousada e se alimentar. Depois passou a noite de segunda para terça na casa de Cléu e Edvaldo. O casal leu a reportagem do Blog do Gusmão e se solidarizou.

Segundo Dayane, mais de trinta pessoas se ofereceram para ajudá-los. Eles receberam comida, fraldas e outros produtos. A irmã adventista Maria das Graças levou o almoço de hoje e cuidou das crianças enquanto os pais acertavam os últimos detalhes para o embarque. A GOL nos enviou hoje (24) por e-mail o posicionamento da empresa sobre o caso da família Baldini: “A GOL esclarece que, de acordo com as regras da companhia, crianças de 0 a 23 meses não pagam tarifa de passagens aéreas, desde que acompanhadas por um responsável pagante. Ao adquirir o bilhete, o cliente deve checar se a idade da criança, no dia da viagem, atende a estas regras informadas no momento da compra. A GOL sensibilizou-se com o caso em questão e informa que a família embarcará no próximo voo disponível com destino a Viracopos, sem custo adicional.”

Dayane revelou uma personagem importante para o final feliz dessa história, a advogada Luana (ela não lembra o sobrenome da heroína). Além da repercussão do caso, a sensibilidade da GOL parece ter sido influenciada também pela conversa que a defensora teve com representantes da empresa na manhã dessa terça-feira. O Pastor Jonas agradeceu o carinho e a atenção de todas as pessoas que “abençoaram” sua família. Ele disse que o episódio reforçou sua crença na humanidade, apesar da experiência sofrida que vivenciou. (Blog do Gusmão)