sábado, março 21, 2015

Diplomas serão cassados se familiares não voltarem a Cuba

O governo de Cuba ameaça cassar o diploma de profissionais do Mais Médicos que insistirem em manter seus familiares no Brasil. O programa é bandeira da presidente Dilma Rousseff. Outra forma de pressão tem sido reter em Cuba o médico que sai de férias (e que precisa obrigatoriamente gozá­las na ilha). Ele só poderá retornar ao Brasil se, antes, o parente voltar para a ilha. Há uma semana, a Folha revelou que o governo cubano ameaçava seus médicos de excluí­los do programa e substituí­los por outros. Até dezembro, dos 14.462 profissionais trabalhando no Mais Médicos, 11.429 –quase 80%– eram cubanos. Não há estimativa de quantos estão com as famílias no Brasil. A Folha contabilizou pelo menos 30 casos nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste. Os médicos cubanos dizem que, quando assinaram o contrato para o Mais Médicos, foram informados que poderiam viver com suas famílias no Brasil. O artigo 18 do programa prevê a vinda de dependentes dos profissionais. O governo brasileiro concede aos familiares dos médicos cubanos visto de permanência de 36 meses –mesmo tempo dado a eles.

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