domingo, março 08, 2015

Nota de revolta

Após uma audiência onde tive que ficar frente a frente com um dos assassinos do meu marido, momento onde revivi cada detalhe daquela tragédia vivida no dia 10 de novembro (Só eu e DEUS sabemos como tem sido minhas noites ao lado do meu filho desde então), sem qualquer opção, reuni todas as minhas forças e me fiz presente, pensando que somente assim a JUSTIÇA começaria a ser feita, contudo, para minha SURPRESA, DECEPÇÃO e REVOLTA o Ministério Público (que dentre seus deveres, tem o de zelar pelos interesses da sociedade), simplesmente se OMITIU, ATUOU COM INJUSTIÇA, COM TOTAL DESRESPEITO, DESUMANO... Me corrijo quando me refiro ao MP na sua totalidade, estou sendo agora leviana e me colocando no mesmo nível de UM DOS REPRESENTANTES desse órgão, pois me refiro apenas a este promotor, que atuou ou melhor dizendo "não atuou" da forma DEVIDA, sim, exatamente isso, pois que denominação melhor descreve uma devolutiva do processo sem qualquer ALEGAÇÕES FINAIS (parecer), impedindo assim uma sentença E/ou condenação, com o argumento que não poderia emitir qualquer parecer sem que "juntasse" outros dois processos pelos quais o menor responde para assim, é somente assim, respaldar um pedido de internação". Sr. Promotor, a pergunta que não quer calar: o fato de ter contribuído para o assassinato de um pai de família, dentro de sua casa, não seria o suficiente para uma internação até a maioridade? Sr. promotor, o Sr. tem filhos? Tem família? Com certeza não, pois se tivesse não atuaria com tamanho descaso. Sr promotor, não restam dúvidas que esse menor continua solto e vai permanecer por toda a vida se DEPENDER de vossa excelência. Vale lembrar que vossa excelência está contribuindo para que outras famílias passem pelo que estamos passando, isto é muito grave, pois quem tem o dever de ajudar na condenação, deveria fazê-lo com honradez, salvo se existisse alguma dúvida quanto à participação, o que não é o caso, Ou vossa excelência não leu os autos? Sr. promotor, vossa excelência requereu a presença do meu filho, de 10 anos de idade, que tem traumas para o resto da vida, que não dorme por medo, que está tomando remédios, que sente falta do pai, que chora todas as noites, para que? Para ele, assim como eu, ficar frente a frente com um dos assassinos, sofrer ainda mais e depois saber que não adiantou nada, uma vez que, o fato de ter contribuído para a morte do seu pai não seria suficiente para um parecer? Sr promotor lhe recordo que a vida é a lei do retorno, hoje somos nós que somos vítimas desses MARGINAIS, mas amanhã não se sabe, pois o amanhã pertence a Deus e acredite DEUS É JUSTO! Sr. promotor a sua atuação me causa náuseas! Não vou permitir! Eu não vou desistir! Vou as redes nacionais, vou denunciar, vou expor essa situação para todos... eu não vou me calar... Vou mostrar a todo o país a situação humilhante, desumana, desrespeitosa a qual eu e meu filho estamos sendo expostos... Acredite.... enquanto DEUS me der forças eu vou lutar e ele vai me honrar... HOJE O PODER É SEU, eu sei disso... Mas não se esqueça que quem lhe deu o poder está acima de você e contra ele NINGUÉM pode... Nem mesmo vossa excelência! SENHOR ME AJUDE A PASSAR POR ISSO! Fabrícia Moreira da Luz Oliveira. (Sigi Vilares)

2 comentários:

Anônimo disse...

Bem assim esta o caso Cátia Cristina em Camacan, que foi morta na porta da Igreja Assembleia de Deus dia 27/12, vão se fazer cinco anos e a Justiça ainda não deu a resposta desejada a sociedade camacanense e essa mãe que sofre com a perda da filha e dos netos, que são filhos da vítima e que o pai carregou e não leva para ela nem vê e a nossa justiça tem feito essa mãe sofrer mais ainda. A coitada nem condições tem para pagar um advogado, inclusive aproveito dessa mídia para juntos solicitar de um desses profissionais à ajudar essa mulher, para a Justiça venha dar esse presente no dia em comemoramos o dia das mulheres. CAMACANENSE revoltado com a justiça!!!

BITENCOURT disse...

Este promotor não tem nome ?