Andar em grupos, nunca sair de sala sem trancar a porta, carregar sempre os equipamentos. A redução do número de seguranças e os casos de tráfico e roubo na UFMG têm levado a comunidade acadêmica a mudar hábitos para se proteger. Professores e alunos de várias unidades contam que o clima de insegurança piorou desde a dispensa de vigilantes por causa do corte de verbas da União e que circular pelo câmpus à noite ficou mais perigoso. "No meu curso, estudantes precisam se deslocar para quatro prédios. Antes, no trajeto, era comum passar por pelo menos três seguranças. Agora, não vejo mais nenhum", diz Danielle Melo, de 31 anos, aluna do quarto período de farmácia. A situação não deve melhorar no curto prazo. Depois que o EM denunciou a ação de traficantes na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), a reitoria anunciou reforço nas rondas na unidade. Mas, como o número de vigias é limitado, o próprio diretor da Fafich reconhece que outros pontos do câmpus podem ficar desguarnecidos.
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