RÁDIO ITABUNENSE


22 abril 2015

Na frequência do crime

Aparelhos portáteis, que custam cerca de R$ 50 em qualquer camelô e têm alcance de até 3,5 quilômetros, são usados por traficantes no maior conjunto de favelas de BH, na Região Centro-Sul, para escapar de operações policiais. Do alto das lajes e por meio de olheiros, os criminosos sabem antecipadamente quando a PM chega. O Estado de Minas teve acesso a uma série de gravações interceptadas que mostram como os traficantes vigiam a polícia e ainda usam o sistema de comunicação para dominar o aglomerado, inclusive intimidar moradores. Os equipamentos não são registrados na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e devem ser apreendidos, mas o fator surpresa da presença policial também acaba rastreado e dificulta o confisco dos aparelhos. O comando da PM confirma o uso de rádio pelos criminosos, mas garante que faz prisões e apreensões por meio do policiamento preventivo e serviço de inteligência.

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