Os resultados financeiros do terceiro trimestre e do ano de 2014 foram apresentados com meses de atraso depois de auditados pela PricewaterhouseCooper (PwC), que havia se negado a assinar o documento sem que as perdas as contábeis com a corrupção fossem apuradas. Além dos R$ 6,2 bilhões de desvios investigados na Operação Lava-Jato, o balanço aponta perdas de R$ 44,6 bilhões em desvalorização de ativos, causada principalmente pela postergação de projetos em curso e a queda do preço do petróleo. Só com o adiamento do Complexo Petroquímico do Rio, a desvalorização foi de R$ 21,8 bilhões. Enquanto isso, saem as primeiras condenações de responsáveis pela sangria na estatal. O ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa terá de cumprir pena de sete anos e seis meses de prisão em regime semiaberto por organização criminosa e lavagem de dinheiro desviado da construção da Refinaria Abreu e Lima. O doleiro Alberto Youssef pegou nove anos e dois meses, mas ficará só três em regime fechado. Também foram condenados um sócio de empresa envolvida nos crimes e cinco colaboradores de Youssef a penas de até 11 anos e meio de cadeia. Os réus terão de ressarcir a Petrobras em R$ 18 milhões. "A gente está com sentimento de vergonha", Aldemir Bendine, presidente da Petrobras.
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