Lançado pela presidente Dilma Rousseff em 2011 para tentar reduzir a superlotação nos presídios do país, o Plano Nacional de Apoio ao Sistema Prisional está praticamente na estaca zero. Dos 99 convênios fechados com estados para criação de 45.934 vagas ao custo de R$ 1,2 bilhão, nada foi concluído, segundo dados do próprio Ministério da Justiça obtidos pelo GLOBO. A promessa original era gastar esses recursos até o final do primeiro mandato de Dilma, em dezembro de 2014, assegurando a ampliação do sistema carcerário dos estados. Mas hoje há 46 obras que ainda nem começaram. E, das 53 que já tiveram início, 33 estão paralisadas e 20 estão sendo tocadas. Atualmente o déficit de vagas em presídios para cumprimento de penas impostas pela Justiça é estimado em 230 mil vagas. O número tende a aumentar, caso a redução da maioridade penal, em discussão no Congresso Nacional, seja aprovada.
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