A Uefa tomou uma decisão inédita nesta quinta-feira (9). Pela primeira vez na história, a entidade decidiu reiniciar uma partida por causa de um erro de arbitragem. O duelo em questão foi vencido por 2 a 1 pela Noruega diante da Inglaterra, pelas Eliminatórias da Eurocopa Feminina Sub-19, no último sábado, em Belfast, na Irlanda do Norte. Nos acréscimos do segundo tempo, a árbitra alemã Marija Kurtes cometeu um erro crasso, logo após marcar um pênalti para a Inglaterra. Leah Williamson bateu e fez o gol, mas Kurtes viu invasão de área de uma atleta inglesa. Ao invés de mandar repetir a cobrança, como manda a regra, deu tiro livre para a Noruega, que segurou o resultado nos últimos segundos. A Associação de Futebol da Inglaterra (FA) protestou e, depois de avaliar a situação, a Uefa julgou que a partida deveria ser reiniciada nesta quinta-feira, com outra árbitra. Como faltavam apenas 16 segundos para o fim da partida, é provável que haja apenas a cobrança de um novo pênalti, antes do encerramento da partida. Apesar disso, todas as 22 atletas que estavam em campo devem retornar, devidamente uniformizadas. De acordo com a Uefa, a Inglaterra poderá trocar de batedora. O regulamento da entidade prevê que os protestos sejam aceitos em caso de "uma violação óbvia da regra que tenha ocasionado uma influência decisiva no resultado final da partida". Como o duelo é válido pela fase de classificação, não haverá prorrogação caso a Inglaterra empate por 2 a 2. O resultado do embate pode definir quem avança à Eurocopa Sub-19. (Estadão)
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