Sem convencer dissidentes petistas, o governo conseguiu aprovar ontem no Senado, por 39 votos a 32, o texto- base da medida provisória 665, que restringe o acesso a benefícios trabalhistas como o seguro- desemprego, o abono salarial e o seguro-defeso. Com isso, o texto, que integra o pacote de ajuste fiscal da presidente Dilma Rousseff, segue para sanção.A apertada margem mostra que nem as concessões feita pelo governo ao longo do dia foram suficientes para convencer integrantes da base e os senadores petistas que desde a semana passada rejeitavam o teor da MP. Isso porque o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT- MS), após reunião com o vice- presidente e articulador político do governo, Michel Temer, anunciou que Dilma havia aceitado vetar parcialmente uma das modificações nas regras do pagamento do abono salarial.
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