Os nove policiais militares envolvidos na morte de 12 pessoas no bairro do Cabula, em Salvador, planejaram o crime como vingança. Esta foi a conclusão que o Ministério Público da Bahia (MP-BA) chegou após denunciar os militares pelo crime de homicídio e lesão corporal contra outras seis pessoas.A chacina foi motivada por um confronto entre a polícia e traficantes da Vila Moisés no dia 17 de janeiro de 2015. Na troca de tiros, um tenente da Rondesp foi baleado no pé e dois jovens morreram. O MP-BA concluiu que a incursão na Vila Moisés no dia 5 de fevereiro foi premeditada e vista pelos envolvidos como uma "resposta a altura" ao tráfico de drogas na área. Foram denunciados pelo órgão público o subtenente Júlio César Lopes Pitta, identificado pelo MP como o mentor da chacina, assim como os soldados Robemar Campos de Oliveira, Antônio Correia Mendes, Sandoval Soares Silva, Marcelo Pereira dos Santos, Lázaro Alexandre Pereira de Andrade, Isac Eber Costa Carvalho de Jesus e Lucio Ferreira de Jesus, assim como o sargento Dick Rocha de Jesus.
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