A perda do título gaúcho para o Internacional e os maus resultados nas duas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro derrubaram o técnico Luiz Felipe Scolari do comando do Grêmio. Na manhã desta terça-feira (19), Felipão se reuniu com o presidente gremista, Romildo Bolzan Júnior, e decidiu por deixar o clube. Com ele também estão fora os auxiliares Flávio Murtosa e Ivo Wortmann, além do preparador físico Darlan Schneider. O anúncio oficial foi feito por Romildon Bolzan durante entrevista coletiva. O presidente ressaltou que "a história de Felipão no Grêmio não tem nenhum arranhão". Luiz Felipe Scolari chegou ao Grêmio em julho do ano passado, menos de um mês após o vexame com a Seleção na Copa do Mundo, quando o Brasil acabou goleado por 7 a 1 para a Alemanha. Foram 51 jogos no tricolor gaúcho, com 26 vitórias, 12 empates e 13 derrotas, num aproveitamento de 60,3%. As razões para a saída de Felipão seriam divergências internas, principalmente com os jogadores, que não estariam aprovando seus métodos técnicos e ficaram incomodados com o treinador pedindo reforços frequentemente. Cristovão Borges e Celso Roth são nomes que surgem como possíveis substitutos do treinador. Porém, segundo a imprensa gaúcha, Borges, demitido no Fluminense em abril é o mais cotado para o cargo e deve ser anunciado ainda nesta terça-feira (19). (R7)
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