A polícia da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, prendeu nesta quinta-feira o atirador que matou nove pessoas em um tiroteio ocorrido na quarta-feira em uma igreja metodista da comunidade negra de Charleston. Identificado como Dylann Roof, de 21 anos e branco, ele estava em Shelby, cidade a 320 quilômetros do local do ataque, disse ao The New York Times Joseph P. Riley, prefeito de Charleston. Investigadores estiveram na casa da mãe de Dylann Roof na manhã desta quinta-feira, disse o seu tio, Carson Cowles, que descreveu o jovem como quieto e calmo. Roof ganhou a pistola calibre 45 de aniversário de seu pai neste ano, disse o tio. Foi essa a arma utilizada durante o tiroteio na igreja, informou a polícia. Enquanto isso, o Departamento de Justiça abriu uma investigação para determinar se o ataque pode ser enquadrado como "crime de ódio", algo que agravaria a pena do agressor. Essa investigação será feita paralelamente à que está sendo realizada pelas autoridades da Carolina do Sul com a parceria do FBI, a polícia federal americana. Entre as seis mulheres e três homens que foram mortos, estava o pastor e senador estadual Clementa Pinckney. Três pessoas que sobreviveram ao ataque continuam internadas em um hospital, mas já se encontram fora de risco. O tiroteio aconteceu por volta das 21h00 locais da quarta-feira (22h00 em Brasília) na Igreja Africana Metodista Episcopal (AME) Emmanuel enquanto era realizada uma missa. Antes de abrir fogo, Dylann Roof ainda assistiu a um trecho da missa e rezou junto com os fiéis. O pré-candidato presidencial republicano Jeb Bush, que tinha um ato de campanha na manhã desta quinta-feira em Charleston, decidiu cancelá-lo por causa do tiroteio. A democrata Hillary Clinton, que também visa concorrer à Presidência, esteve em Charleston para fazer campanha horas antes do tiroteio e lamentou o incidente em um comunicado oficial. (Veja)
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