A jovem Maria Alice Seabra, de 19 anos, foi vítima de um crime planejado há dois meses, motivado por um antigo desejo sexual e executado em meio a um acesso de fúria por causa de uma tatuagem. A confissão do padrasto da garota, o mestre de obras Gildo Xavier, de 34 anos, feita nesta quinta-feira à delegada Gleide Ângelo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), impressiona pela morbidez. Atormentado pela atração física que dizia sentir pela jovem desde que ela completou 16 anos, Gildo planejou drogá-la, violentá-la e a abandonar em algum lugar. Pretendia, depois disso, sumir para sempre, deixando para trás a esposa, mãe de Alice, além da filha de 11 anos que ambos têm juntos. Terminou estuprando e matando aquela que ele chamava de filha e que criava desde que ela tinha quatro anos.
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