Citado constantemente pela presidente Dilma Rousseff (PT) nas propagandas e debates eleitorais como um dos carros-chefes de seu governo, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) está devagar, quase parando, por falta de combustível, leia-se verba. Este ano, até maio, foram aplicados no programa R$ 208,7 milhões, o que representa apenas 7,4% dos R$ 2,8 bilhões investidos no ano passado. A média mensal de gasto caiu de R$ 233,4 milhões para R$ 41,7 milhões. Para as escolas de BH, o repasse este ano foi de R$ 1,3 milhão - no ano passado, R$ 6 milhões. E para as de Contagem, que tinham recebido R$ 4,5 milhões, não veio nada. A participação no Pronatec chegou a 8 milhões de estudantes, com a criação de 580 mil vagas em 2014. A promessa de Dilma era de oferecer mais 12 milhões a partir de 2015. Mas de janeiro a maio ainda não foi aberta nenhuma. O MEC informou apenas que a oferta de vagas deste ano "ainda será definida, em número inferior ao do ano passado".
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