A precariedade da estrutura de saúde vem sendo agravada pela crise financeira do Estado, com as piores consequências para as populações de baixa renda. O drama do momento é a falta de recursos para atendimentos básicos, que atinge não só os serviços das prefeituras, mas em especial os hospitais filantrópicos. Degrada-se um sistema de compartilhamento de responsabilidades, que há muito não conta com as contrapartidas previstas em lei. É uma situação crônica, com impasses administrativos e políticos e um confronto que se estabelece agora também na Justiça.A decisão de prefeituras de recorrer ao Judiciário é o mais recente e dramático episódio de um desentendimento antigo e que por isso mesmo não pode ser creditado apenas às limitações do governo Sartori. É direito dos municípios a cobrança, via judicial, de repasses atrasados pelo Estado, que comprometem o atendimento às populações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário