O senador Fernando Collor (PTB-AL) declarou à Justiça Eleitoral, nas eleições de 2014, 15 empréstimos feitos com a empresa Água Branca Participações, da qual é proprietário, num total de R$ 7,4 milhões. A empresa é considerada "de fachada" por investigadores da Operação Lava Jato pelo fato de não dispor de funcionários ou sede nem ter participação em outras companhias. Os valores dos empréstimos informados à Justiça Eleitoral variam de R$ 51 mil a R$ 1,2 milhão, de acordo com levantamento feito pelo Estado.A Procuradoria-Geral da República suspeita que as operações de empréstimo sejam parte do "sofisticado esquema" de lavagem de dinheiro ilícito realizado pelo parlamentar. Estão registrados em nome da Água Branca três carros de luxo do senador, das marcas Bentley, Land Range e Larriborghini. A Ferrari apreendida na casa de Collor em julho, durante a Operação Politeia, está em nome de instituição financeira com a qual a Água Branca contratou um financiamento.
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