quarta-feira, agosto 05, 2015

Arma que matou itabunense pode ser de ex militar suíço, diz pai

Anderson Brandão, pai do jovem baiano de 20 anos morto em Genebra, na Suíça, ainda aguarda, nesta quarta-feira (5), a liberação do corpo do filho para fazer o enterro no Brasil. Morador de Itabuna, sul do estado, Thomas Oliveira foi morto no domingo (2), com disparo de arma de fogo, quando visitava a mãe que morava na Suíça. Segundo o pai, as investigações iniciais da polícia sueca apontam que ele foi vítima de um disparo acidental, após a arma ser manuseada por um amigo. Anderson conta que Thomas saiu no domingo com um grupo de colegas que estudou na infância. Eles teriam ido para a casa de um amigo do jovem que dividia apartamento com uma pessoa que já serviu ao Exército suíço. "Todo suíço costuma guardar sua arma em casa. Meu filho nunca se interessou por arma. O dono da arma não estava e eles aproveitaram da ausência para mexer. Foi quando aconteceu o disparo", diz. O pai de Thomas conta que o filho pretendia estudar para prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e tentar entrar em uma faculdade de Arquitetura. Também morador de Itabuna, o pai de Thomas diz que o filho morava com a avó, perto de sua casa, depois de morar entre os 10 e 18 anos na Suíça. "Durante esses dois anos que ele ficou aqui no Brasil, ele fez muitos amigos", lamenta. Anderson afirma que o jovem residia em Itabuna após ter morado entre os 10 e 18 anos na Suíça. Anderson resolveu fazer uma campanha por meio de grupos de aplicativo do celular para custear o translado do corpo do filho para o Brasil. Ele conta que a tia do jovem, que está na Suíça, estima que a família precise gastar 6,3 mil francos suíços, o equivalente a R$ 22.247. “Os amigos que tenho lá na Suíça já se mobilizaram e conseguiram metade do dinheiro e, com os amigos daqui, em pouco tempo acho que vamos vai atingir essa meta. Quero agradecer o empenho de todos aqueles estão sendo solidários nesse momento”, disse o pai do rapaz. Se a arrecadação superar o valor necessário, Anderson diz que a família pretende fazer doações para instituições beneficentes em Itabuna. A principal preocupação da família é com a liberação do corpo do jovem pela polícia sueca. O pai de Thomas diz ter sido informado que a demora é comum porque precisa da conclusão investigação criminal. (G1)

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