Pairam sobre a mesa da sala do ex-governador Agnelo Queiroz várias pilhas de papéis. São documentos oficiais contábeis, extratos, planilhas, projetos de orçamentos. Munido desse arsenal, com a presença de quatro assessores, especialistas em trâmites legislativos, administração pública e finanças, o petista recebeu a equipe do Correio para esta entrevista disposto a acabar com a guerra de versões que se arrasta há oito meses.O governo Rollemberg diz ter recebido um deficit de R$ 3,8 bilhões. Agnelo assegura que havia cerca de R$ 900 milhões em caixa, sem contar as receitas de 2014 que ingressariam no início de 2015. Para rebater o que chama de campanha difamatória, o ex-governador fez questão de mostrar a papelada oficial repleta de números. É uma tentativa de limpar a sua imagem e a de seu governo, desconstruídas, segundo ele, pelo sucessor.
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